Primeiro os números eram reais (os inteiros, as frações e mesmo os
decimais não exatos nem periódicos).
No século XVI, os matemáticos começaram a utilizar √–1 para
representar as raízes da equação x2 + 1 = 0. Criou-se então a unidade
imaginária i2 =– 1.
Com a invenção dessa unidade imaginária, possibilitou encontrar
números, que, elevados ao quadrado, resultavam números negativos.
Quando solucionamos, por exemplo, a equação x2 + 1 = 0, encontramos x2 = –
1, logo: x = √–1.
A raiz quadrada de um número negativo não é um número real. Por
isso surgiu um novo conjunto chamado números complexos.
Com isso, as equações que tinham como solução uma raiz quadrada de
um número negativo ou equações em que Δ˂ 0, passaram a ter solução.
Criou-se, então, uma unidade imaginária definida por i2 = − 1, em que i = √–1.
Forma algébrica
Definimos como número complexo todo número que pode
ser escrito na forma z = a + bi. Onde a é a parte real, bi é a parte imaginária.
z
= a + bi é a forma algébrica do complexo.
Exemplos:
a) z = 5 – 2iSe
a ≠ 0 e bi ≠ 0, o número é chamado número imaginário.
b) z = −
10i Se a = 0 e b ≠ 0, o número é chamado imaginário
puro.
c) z =
3 Se bi = 0, o
número é chamado real puro.
Outros exemplos:
a) z = − 1+ 2i(
− 1 é a parte real; 2 é parte imaginária)
b) z = −
12i ( a = 0; b = − 12)
c) z = −
18 ( a = − 18; b = 0)
Associe
ao complexo na forma z = a + bi o par ordenado (a, b) correspondente:
a) z = 3 –
2i
z = ( 3, −2)
b) z = −
5
z = (− 5, 0)
c) z =
−4i
z = (0, − 4)
d) z = − 1−
i z =
(−1, − 1)